sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Combater o desperdício de tinta/solvente
A Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), dá as seguintes recomendações, visando tanto combater o desperdício como também reciclar, reutilizar e evitar a contaminação:
* Calcular corretamente e adquirir apenas o volume de tinta necessário para a obra, evitando assim a sobra
* Armazenar corretamente a tinta e os instrumentos de pintura durante a realização do trabalho
* Não guardar sobras de tintas, aproveitando-as imediatamente em outros locais (como tapumes) ou doando-as
* Limpar instrumentos de pintura somente no final do trabalho
* Não lavar as latas para não gerar efluentes poluidores, e sim esgotar seu conteúdo em folhas de jornal ou restos de madeira (que podem ir para o lixo comum), escorrer e raspar os resíduos com espátula
* Inutilizar as embalagens no momento do descarte, evitando seu uso para outras finalidades
* Encaminhar latas com filme de tinta seco para uma ATT (área de transbordo e triagem) ou para reciclagem
* Guardar sobras de solventes em recipientes bem fechados, para utilização futura em outras obras, ou enviá-los para empresa de recuperação ou de incineração
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Chicago inaugura rua pavimentada com cimento que remove poluição do ar
Chamada de "mais sustentável dos Estados
Unidos", via também filtra água da chuva
A Prefeitura de Chicago inaugurou na
semana passada o primeiro trecho da "rua mais sustentável dos Estados
Unidos". O espaço entre a Avenida Blue Island e a Estrada Cermak foi
pavimentado com cimento catalítico, que remove os gases de óxido de nitrogênio
do ar que circulam sob ele.
Via sem calçada
A remoção do poluente acontece por
meio de uma reação catalítica impulsionada pelos raios ultravioleta. Além
disso, o material também filtra a água da chuva. De acordo com o Departamento
de Transportes da cidade, o asfalto da rodovia também foi fabricado de forma
sustentável, composto por borracha de pneus e pavimentação asfáltica
recuperada, entre outros materiais.
Mais de 60% do material não utilizado
durante a obra foi reciclado. Já nas calçadas, foram instalados postes de
sinalização para pedestres que funcionam por meio de luzes solares ou pelo
vento e postes de iluminação com luzes de LED.
A obra inaugurada corresponde à
primeira fase de uma obra com aproximadamente três quilômetros. O projeto
possui investimento de 14 milhões de dólares.
Via com calçada
Créditos: Aline Rocha
Garantindo o conforto térmico em casa nos dias quentes, com posicionamento adequado dos ambientes.
A preocupação com o conforto térmico nas construções em
geral e, sobretudo nas casas, tem aumentado consideravelmente nos últimos anos.
As pessoas estão mais exigentes com o seu conforto e conscientes com as
questões de sustentabilidade e consumo de energia, principalmente dos aparelhos
de ar-condicionado. Mas então o que fazer? Como preparar a sua casa para o
clima quente, tão comum no Brasil?
O ideal é que a preocupação com o
conforto térmico aconteça logo no início do projeto. O correto posicionamento
da casa no terreno, a correta localização das aberturas e um estudo básico do
regime de ventos da região já resolvem boa parte do problema.
A quase totalidade do nosso
território fica no hemisfério sul. Por conta disso, a fachada sul é menos
ensolarada durante boa parte do ano e no inverno tende a ficar mais úmida e
fria. Aberturas maiores nessa fachada podem significar luz sem a incidência
direta do sol e o consequente aquecimento da casa. A fachada leste recebe o sol
da manhã e a oeste recebe o sol da tarde, com tempo maior de duração e consideravelmente
mais quente. Para conter o sol que entra rasante dentro da casa, esquentando os
cômodos, só os elementos verticais em frente às janelas são realmente
eficientes. Nesse caso, os elementos quebra-sol ou brise soleil são bastante
recomendados. A fachada norte recebe sol durante todo o dia, com intensidade
maior no inverno do que no verão, qualidade que se reflete até no preço mais
alto dos apartamentos face norte nos edifícios. Não é um sol rasante, e um
pequeno beiral já é suficiente para barrá-lo.
Os beirais e as varandas, tão
característicos da nossa arquitetura, são dispositivos muito interessantes para
conter a incidência direta do sol. As varandas ainda proporcionam espaços
sombreados e abertos, bastante ventilados e tão agradáveis de estar nos dias
quentes.
A ventilação é sempre importante
para reduzir a temperatura dos ambientes, ou, pelo menos, a sensação de calor
dos ocupantes. Posicionar aberturas em paredes opostas dentro da casa
proporciona o que chamamos de ventilação cruzada (o popular vento encanado).
Se, além disso, o arquiteto ainda orientar corretamente as aberturas,
considerando os ventos predominantes da região, a construção se comportará de
maneira muito melhor no calor.
Evite casas com estilos que nada
tem a ver com o nosso país, época ou clima. Chalés suíços só fazem sentido na
Suíça. No Brasil, além de cafonas, aqueles grandes telhados inclinados não só
deixam de cumprir o seu papel de permitir que a neve derreta (já que não temos
neve por essas bandas), como tornam a construção excessivamente quente. Um bom
exemplo desse tipo de equivoco são aqueles telhados cinza e escuros em estilo
clássico francês, conhecidos como mansardas devido ao arquiteto francês
Mansart. As mansardas abrigavam os empregados do século 17 numa Paris sem elevadores
(pois eram os empregados quem tinham de subir mais escadas) e quente no verão
(eram eles quem passavam mais calor e não os proprietários). As construções
milionárias do século 21 no Brasil que ainda copiam essa solução chegam a ser
irônicas: paga-se uma fortuna por coberturas que imitam uma solução equivocada
para o nosso clima e que representam ao mesmo tempo um exemplo de edifício não
sustentável e uma total falta de conhecimento histórico.
A cobertura é a porção das casas
que recebe a maior quantidade de radiação do sol. Essa superfície está sujeita
à radiação luminosa durante quase todo o dia. Para melhorar o seu
comportamento, algumas dicas importantes: as telhas cerâmicas têm um desempenho
melhor do que as de alumínio simples ou as de fibrocimento. Se a opção for por
uma telha metálica, procure utilizar as do tipo sanduíche, compostas de duas
camadas de alumínio ou aço entremeadas por isolante térmico. Se a sua casa
tiver uma laje, procure também utilizar um isolante térmico como o isopor, por exemplo,
na sua composição, ou isolantes entre a laje e o forro ou ainda elementos sobre
a laje, como a cinasita (argila expandida).
A princípio, quanto maior a massa
dos materiais, mais isolantes eles são. Logo, uma parede mais espessa fará com
que o calor leve mais tempo para atingir o interior de sua casa. Este fenômeno
é o que chamamos de inércia térmica. Paredes ou coberturas muito leves têm
pouca inércia térmica e assim o calor entra muito rapidamente na construção.
Blocos e telhas cerâmicas e tijolos maciços são materiais que se comportam bem
no nosso clima. Paredes mais espessas e pintadas com cores claras são também
boas soluções.
FONTE: http://casaeimoveis.uol.com.br/
Conforto Térmico Verde
Para melhorar o microclima da sua casa deve ser usada a vegetação. Todo
mundo já se sentiu mais confortável ao andar num dia quente nas ruas sob as
copas de árvores frondosas. As plantas não só são eficientes por sombrear as
construções, como a sua respiração resfria o ar em volta. A vegetação ainda
retém umidade de orvalho, chuva ou uma rega, o que ajuda a aliviar a
temperatura a seu redor. Um jardim sobre a laje de cobertura tem um belo efeito
paisagístico, além de isolar a casa do meio externo.
Os espelhos d’água são também elementos paisagísticos que contribuem
para o conforto térmico. A evaporação da água aumenta a umidade do ar ao seu
redor, proporcionando a sensação de frescor. A temperatura em volta destes
espelhos d’água chega a ser três graus mais baixa do que seria se eles não
existissem. Parece pouco, mas pode ser a diferença entre um local confortável e
o calor insuportável, especialmente se realizado em conjunto com uma boa
ventilação cruzada.
Essas dicas valem para todas as construções. Nas casas já existentes
pode ser um pouco mais difícil aplicar todas essas regras, mas os conceitos são
igualmente válidos. Fale com o seu projetista, pense nessas questões ao
construir ou reformar seu imóvel. Mesmo que a decisão final seja a compra de um
aparelho de ar-condicionado, a adoção de algumas dessas medidas fará com que as
máquinas tenham um melhor desempenho e gastem menos energia para atingir a
temperatura ideal. No final, o planeta e você sairão ganhando.
Reflexão: Para recomeçar as postagens!!
Sol da manhã
Jairo Lambari Fernandes
Ver a manhã
Nos teus olhos refletir o amor
Da natureza a inundar o rancho de luz
É provar meus mates bebendo dos lábios teus
Agradeço a Deus num largo sinal da cruz.
O sol se achega
Pra aquecer nossos sonhos de dois
Pequeno é o rancho pra tantos que eles são
E mirar o campo em mais um mate a imaginar
Crianças a brincar junto à sombra do galpão
E me encontrei..
Assim, perdido no teu olhar
Num sorriso que me basta pra gostar da vida
Se for pecado amar de mais nós ja não temos saída
Traz amanhã
Toda a paz de se matear na varanda
Traz o teu cheiro pelo vento la do jardim
Busco a verdade num olhar de quem sabe o que quer
E que se puder faz o dia morrer em mim...
Renasci em ti
Num beijo de amor verdadeiro
E o rancho inteiro floriu como jamais havia
Primavera, flor mais linda, amor da minha vida
Tu és manhã florescida pra o calor de um lindo dia.
E me encontrei..
Assim, perdido no teu olhar
Num sorriso que me basta pra gostar da vida
Se for pecado amar de mais nós já não temos saída.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Vantagens ambientais e econômicas no uso de pneus em asfalto
Há algum tempo
brasileiros e estrangeiros de vários países trafegam por trechos de rodovias
que utilizam o chamado asfalto-borracha. Uma tecnologia bastante disseminada
nos Estados Unidos, mas que ainda se trata de uma novidade por aqui. Para
ampliar a pavimentação com borracha nas rodovias brasileiras é preciso investir
mais em pesquisas visando, principalmente, o barateamento da tecnologia, que
ainda custa 50% a mais que o asfalto comum. Seria preciso, também, maior
conscientização sobre a importância da reciclagem de pneus usados e incentivos
para isso, principalmente em países como o Brasil, em que o transporte
rodoviário é predominante. Anualmente são geradas cerca de 35 milhões de
carcaças de pneus e há mais de 100 milhões de pneus abandonados no país que,
reciclados, podem ser utilizados na pavimentação das estradas.
O primeiro impacto
positivo no uso de borracha em misturas asfálticas está no ambiente, pois a
restauração de pavimento com esse tipo de asfalto pode usar até mil pneus por
quilômetro, o que reduz o depósito desse material em aterros ou fora deles. No
entanto, outras vantagens ainda superam o ganho ambiental: aumento da vida útil
do pavimento, maior retorno elástico, maior resistência ao envelhecimento precoce
por oxidação do cimento asfáltico de petróleo e às intempéries e, ainda, maior
resistência às deformações plásticas, evitando, assim, trilhas de rodas
indesejáveis.
O grande
problema é que nem sempre o asfalto constituído com pneus poderá ser chamado de
“asfalto ecológico”, pois para refinar o asfalto borracha precisa-se de
temperaturas maiores, aumentando assim a poluição na atmosfera por produtos
presentes nos asfaltos, ou seja minimiza o problema da disposição inadequada de
pneus. Para minimizar ou até mesmo chegar há um patamar desejado é preciso ser
tomado cuidados especiais que já são até tradicionais como utilizar nas usinas
filtros que evitem que a fumaça do combustível e o pó de brita sejam lançados
na atmosfera e, para funcionarem precisam de licença ambiental, logo são e devem
ser fiscalizadas pelo poder público.
Nos Estados Unidos,
país onde a técnica é pesquisada desde o final da década de 1960, há uma lei
que estabelece a utilização de um percentual mínimo de borracha reciclada em
misturas asfálticas. A lei ainda garante benefícios fiscais aos estados que
fizerem isso e prevê punições aos estados que não a obedecerem. O resultado é
que em estados norte-americanos como a Flórida, Califórnia e Arizona o uso
desse tipo de asfalto é uma realidade há muito vivenciada pelos usuários das
rodovias.
No Brasil, o uso da
borracha em pavimentação asfáltica foi aprovada em 1999, por resolução do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Entretanto, a resolução é mais
forte no que se refere à instituição da responsabilidade, ao produtor e
importador, pelo ciclo total dos pneus, proibindo a sua destinação inadequada e
obrigando os fabricantes e importadores a coletarem e darem destino final de
forma ambientalmente correta aos produtos que colocam no mercado. Este papel é
cumprido, basicamente, pela Associação Nacional das Indústrias de Pneumáticos
(Anip) que, desde 2000, tomou para si a responsabilidade pela coleta dos pneus
inservíveis (sem condições de rodagem ou de reforma) e criou os chamados
ecopontos são
220 postos para coletas de pneus espalhados em várias cidades por todo o país.
Hoje, as misturas
asfálticas com borracha são, normalmente, produzidas com restos ou resíduos de
borracha e são obtidas por meio de várias técnicas, incluindo o processo seco e
úmido. Essas misturas podem conter aditivos ou modificadores como diluentes e
óleos, entre outros. No processo seco, os grânulos da borracha representam de
0,5 a 3,0% da massa do agregado, enquanto que no processo úmido o pó de pneu
representa aproximadamente 15% da massa do ligante ou menos que 1,5% da massa
da mistura.
sábado, 6 de outubro de 2012
Como funciona um Aquecedor Solar de Água
A principal
fonte de energia limpa e renovável que não polui é a energia solar, pois não
destrói e nunca se esgota. Para aquecer a água é necessário um sistema composto
de boilers e placas de captação da luz solar.
Para entender o funcionamento de um aquecedor
solar é muito simples. O princípio de funcionalidade é o mesmo quando
se deixa um carro fechado sob a ação do sol. A ação dos raios do sol se faz
cada vez mais presente à medida que a pintura de carro se aproxima da
predominância da cor preta, ocorrendo o mesmo com o seu interior. Por isso
que as placas são todas nas cores escuras.
O sistema principal de Aquecimento
de água por Energia solar é composto principalmente de PLACAS que coletam os
raios solares e BOILER que funcionam como reservatório térmico, esse conjunto é instalado nas residências para o
aquecimento da água e assim proporcionam uma grande economia na conta de luz.
Simplificando, as placas (coletores solar) captam a energia
solar e aquecem a água enquanto o boiler (reservatório
térmico) armazena a água aquecida conservando sua temperatura até o momento
do consumo.
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BOILERS (reservatório
térmico) são cilindros de cobre, polipropileno ou inox, isolados termicamente
com poliuretano expandido sem CFC, que não agride a camada de ozônio. Dessa
maneira a água é conservada e aquecida para consumo. A caixa de água fria
alimenta o reservatório térmico do aquecedor solar, mantendo-o sempre
cheio. O reservatório térmico é como uma caixa d’água especial que cuida de
manter quente a água armazenada no aquecedor solar. Esses cilindros são
feitos de cobre, inox, ou polipropileno e depois recebem um isolante
térmico.
No dimensionamento do aquecedor solar é preciso saber
quantas pessoas vão usar o sistema diariamente, a duração média e a
quantidade de banhos diários, quantos serão os pontos de uso de água quente,
ou a dimensão da piscina, e assim por diante.
Quando os raios solares atravessam o vidro da
tampa da PLACA (coletor solar), eles esquentam as aletas que
são feitas de cobre ou alumínio de primeira qualidade e pintadas com uma
tinta especial e escura que ajuda na absorção máxima da radiação solar. O
calor passa então das aletas para os tubos (serpentina) que geralmente são de
cobre. Daí a água que está dentro da serpentina esquenta e vai direto para o
reservatório do aquecedor
solar.
A partir daí a água já estará quente para o
banho. E em caso de superaquecimento existe um suspiro o qual ira aliviar o
boiler. Logo o fator principal e primordial para todo esse sistema dar certo
é o SOL o qual produz uma energia solar, natural e limpa que oferece
conforto, economia e preserva outros recursos naturais. Pense nisso!!
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sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Pintura ecológica
Tintas naturais e sustentáveis
Entidades e empresas preocupadas com meio ambiente e qualidade de vida
começaram a há pouco mais de uma década a voltar-se para a busca de produtos
que aliassem os benefícios das pinturas tradicionais aos recursos da moderna
tecnologia.
Surgiram então produtos naturais incorporando as conquistas da moderna
tecnologia, com processos controlados de fabricação, isentos de insumos
voláteis e/ou derivados de petróleo, contemplando desempenho, resistência,
solidez à luz e ao intemperismo, dentre outros fatores.
Características gerais das tintas ecológicas
• Não uso de pigmentos à base de metais pesados
• Sem odor
• Não liberam compostos orgânicos voláteis (COVs), não poluem
o ar interior, não alteram o equilíbrio iônico da habitação
• Não causam dores de cabeça durante a aplicação ou depois
dela
• Não contaminam a água, o solo ou a atmosfera no descarte
• Permitem a difusão do vapor d'água, quando esta ainda não
se encontra revestida com massas corridas ou plastificantes.
• O consumidor é estimulado a devolver as embalagens para
reuso ou reciclagem, mediante o que recebe um desconto na compra seguinte
• Têm custo competitivo
• São educativas e estimulam toda uma cadeia de consciência
ecológica.
• Emissões: origem e consequências
• Toxicidade: seus efeitos nos seres vivos e meio ambiente
• Quantidade: volume de emissões e duração
• Proximidade: níveis de exposição e de acúmulo
• Emissões: origem e consequências
• Toxicidade: seus efeitos nos seres vivos e meio ambiente
• Quantidade: volume de emissões e duração
• Proximidade: níveis de exposição e de acúmulo
Qualidade do Ar e do Ambiente Interior
Os principais fatores para se caracterizar um produto para interiores
com relação a seu impacto sobre saúde e meio ambiente são:
• Emissões: origem e consequências
• Toxicidade: seus efeitos nos seres vivos e meio ambiente
• Quantidade: volume de emissões e duração
• Proximidade: níveis de exposição e de acúmulo
• Toxicidade: seus efeitos nos seres vivos e meio ambiente
• Quantidade: volume de emissões e duração
• Proximidade: níveis de exposição e de acúmulo
Em todos os parâmetros a tinta ecológica está na frente.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Telhas ecológicas em processos sustentáveis
As telhas compostas
por fibra vegetal resistem à água, são flexíveis e duram cerca de 30 anos. Na
fabricação das telhas, utiliza-se como matéria-prima a fibra de celulose
extraída do papel em um processo de reciclagem de alta tecnologia
Ou seja,
nenhuma árvore é derrubada para a obtenção de insumo para o produto. Uma
tonelada de celulose significa evitar o corte de 30 árvores e a produção de 300
telhas.
A preocupação com o aquecimento global tornou-se imprescindível para qualquer
empresa que tenha conscientização com o meio ambiente. Pensar em maneiras de
diminuir o impacto na natureza é uma das melhores maneiras de contribuição ao
planeta.
Para começar a
fabricação das telhas, começa pela coleta seletiva separando assim: papel e
papelão. Depois, dissolvem o material em água quente para extrair a fibra
celulose. Após este processo, uma centrífuga tira as impurezas da massa para
deixá-la lisa. Clips e grampos são descartados, por exemplo.
A massa é esticada e
exposta em uma esteira aquecida para eliminar qualquer vestígio de água na
telha. Ao sair, uma camada de resina e pigmentação orgânica é aplicada ao
material que, em seguida, passa por uma forma onde ganha as ondulações,
regulares ou não. Após a secagem, a telha é cortada e impermeabilizada.
Assim
que o corte é feito, para impermeabilização as telhas são mergulhadas em
betume, que por
não ser queimado, não libera gás carbônico para a atmosfera. Através desse
processo, passam a absorver apenas 0,0003% de água, mesmo sendo reciclada e com
o peso muito leve: 3,9 kg/m².
Tijolos Ecológicos
Os tijolos ecológicos são sinônimos de economia e
meio ambiente, uma integração que só tem a crescer com o passar do tempo além
de proporcionas belas obras. A mistura é simples de terra e de cimento. Vem dai
o nome do tijolo de solo-cimento, que ganhou destaque com a maior procura por
materiais ecológicos, embora utilizado no Brasil há décadas.
Motivos não faltam para essa classificação. Sua
fabricação não envolve queima de energia, já que as peças são compactadas a
frio numa prensa que garante perfeitos. O desenho inteligente, com pequenos
encaixes e furos centralizados, permitem assentá-las com o mínimo de argamassa
e embutir a tubulação hidráulica e elétrica.
Se construir com economia já é o sonho de qualquer pessoa, imagine aliar a esse desejo, a vantagem de não poluir o meio ambiente. Os tijolos de solo-cimento não precisam ser queimados em forno, logo não proporcionam agressão ao ecossistema e, por isso, são conhecidos como ecológicos além de permitirem uma construção rápida, prática e sem desperdício de materiais.
Cada milheiro de
tijolos ecológicos produzidos equivale a:
• Deixa de derrubar e queimar de 8 a 12 árvores de médio porte;
• Não emite gases poluentes (CO2) à atmosfera;
• Não destrói os mananciais (que são fontes naturais de abastecimento de água);
• Contribui para o aumento da renda e oferta de emprego;
• Possibilita construções ECOLÓGICAS mais rápidas, belas e resistentes.
Outro
fator interessante é que dependendo do fator cimento/terra(solo) pode-se
encontrar resistências a compreensão até 4 vezes a mais que em tijolos
convencionais, quando levado em consideração o isolamento termo acústico o ecológico
também sai na frente.
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Obra Limpa
O entulho da construção civil
– resíduos formados por argamassa, areia, cerâmicas, concretos, madeira,
metais, papéis, plásticos, pedras, tijolos, tintas etc – tornou-se um problema
nas grandes, médias e até nas pequenas cidades brasileiras.
A quantidade de resíduos
sólidos gerada nas cidades brasileiras é expressiva e pode servir como um
indicador do desperdício de materiais. Segundo a resolução 307 do Conselho
Nacional do Meio Ambiente (Conama), as prefeituras não podem receber os
entulhos de construção e demolição no aterro sanitário. Cada cidade deve ter um
plano integrado de administração de resíduos da construção civil.
A
ausência de melhor planejamento e a falta de treinamento das equipes de
construção é agravante para a geração de entulhos. O ambiente desorganizado e sujo
é prejudicial. Pois:
*Não se acha o material que mais
precisa na hora certa;
*Desperdiça material e tempo pela falta
de organização;
*Você pode se expor a riscos de
acidentes pessoais;
*Expõe o local a riscos de impactos
ambientais
O melhor destino do entulho
da obra deve ser uma usina de reciclagem ou então beneficiado no próprio
canteiro pode ser reutilizado como base de pavimentação e ainda na fabricação
de artefatos de cimento, argamassa, contrapiso e concreto.
Mas para podermos reciclar, precisamos
realizar um processo de separação dos diferentes tipos de resíduos recicláveis,
isto é, praticar a coleta seletiva de lixo. Para realizar a coleta seletiva é
necessário depositar os diferentes tipos de resíduos recicláveis em coletores
coloridos ou identificados.
Determinados tipos de resíduos ainda
não podem ser reciclados e devem ser depositados nos coletores cinza ou
identificados como “não reciclável”. Exemplo disso é: restos de alimentos, cigarro,
fita adesiva e outros.
Impactos Ambientais em uma Obra
Toda a intervenção feita pelo homem pode causar impactos ao meio ambiente
assim como no meio social e econômico, sendo influenciada pelo porte, uso e
funcionalidade da obra em questão, podendo variar de uma pequena a grande
significância de impacto, como barragens, aterros, grandes terraplenagens,
entre outros.
Algumas obras podem causar impactos que influenciam o ecossistema podendo
alterá-lo drasticamente ou até provocar sua extinção, por meio de inundação de
grandes áreas, corte de vegetações, impermeabilização do solo e a sua fase de
construção que acaba gerando ruídos, resíduos, etc. Os impactos, além de
ambientais, também influenciam o meio social, econômico e visual. Como pode
valorizar uma área, pode também desvalorizar, mediante poluição visual, sonora,
sombreamento de área que necessita de insolação, empecilho para a ventilação,
entre outros.
Na construção civil há leis e diretrizes que regem e controlam os
impactos gerados por meio de estudos de impacto de vizinhança e ambiental. Existem aspectos a serem
levados em consideração em qualquer intervenção na área urbana, exemplo disso é
o plano diretor, que é laborado visando o crescimento de cada município, de acordo
com suas especificidades e potenciais.
É possível afirmar que, ao se referir aos impactos ambientais, revelam-se
dados e informações que geralmente passam despercebidos aos olhos do público em geral.
Qualquer obra de construção civil causa impacto ambiental, por mais simples que
seja. Este impacto não é apenas físico, e pode afetar de algum modo à vida de
quem reside nas proximidades do local de implantação do empreendimento.
Apesar desta constatação, é possível perceber que existem soluções
técnicas adequadas para minimizar os impactos que uma obra de engenharia causa.
Exemplos como a simples organização de um canteiro de obras, o não desperdício
de materiais, e a qualificação da mão de obra já refletem estes procedimentos.
Tecnologias inovadoras desenvolvidas também podem auxiliar na atenuação destes
impactos, tais como a utilização de materiais originados do reaproveitamento de
resíduos da construção, materiais certificados e ecologicamente corretos.
No que se refere à legislação ambiental, esta tem como objetivo principal
proteger o meio ambiente e os cidadãos de todo e qualquer impacto, e embora
existente, muitas vezes ela não é respeitada por diferentes motivos, deixando de cumprir a sua função, e
colocando a sociedade e o patrimônio natural a mercê da ganância econômica
Madeira de reflorestamento na construção civil
Existe uma urgência por novos modelos
de produção para adotar padrões de sustentabilidade na Construção Civil. O
apelo para as construtoras é que seus clientes terão mais economia se optarem
pelas construções civis sustentáveis.
Entre as novas alternativas sugeridas
às empresas, estão a produção de cimento e a madeira de reflorestamento. A ideia
de que os prédios sustentáveis são caros é discutida entre os profissionais do
ramo. Uma pesquisa mostrou que esses prédios custam 5% a mais na hora de
construir, porém sua economia é de 30% em relação aos outros prédios. O Brasil
consome cerca de dois terços de madeira natural nas construções civis, porém a
maioria das madeiras, não são manejadas de maneira correta.
Reflorestamentos são considerados
verdadeiros poços de carbono, que produzem madeira de qualidade apta
tecnologicamente a substituírem as madeiras oriundas das florestas tropicais
nativas nas suas diversas aplicações em sistemas construtivos.
As árvores, únicas fábricas não
poluentes do mundo, produzem a madeira, material construtivo obtido a partir de
um recurso natural renovável de ciclo curto. Reflorestamentos são considerados
verdadeiros poços de carbono, que produzem madeira de qualidade apta
tecnologicamente a substituírem as madeiras oriundas das florestas tropicais
nativas nas suas diversas aplicações em sistemas construtivos. Como se observa,
além de sequestradoras de carbono em grande escala, as madeiras de
reflorestamento, como alternativa, contribuem com a conservação das matas
tropicais nativas pela simples redução da demanda. Isto é sustentabilidade!
É importante destacar que a madeira
está presente nas construções como em pisos, estruturas, paredes, decks,
portas, esquadrias, entre outros. Mas, se repararmos atentamente nos telhados,
por exemplo, veremos que a maioria é feito com madeira nativa, ou seja, não tem
como origem o reflorestamento, não há como negar que o mercado tem que se
educar e substituir de maneira ambientalmente adequada.
O mercado da
construção civil vem se educando e utilizando mais madeira tratada de
reflorestamento com medidas e proporções padronizadas e que a tornam uma solução
ideal para a obra.
Consciente das qualidades e propriedades da madeira de reflorestamento tratada, a construção civil brasileira demanda cada vez mais deste material, que ao mesmo tempo é nobre e ecológico. Hoje é uma exigência crescente no mercado o uso do material oriundo de reflorestamento, como forma de diminuir a pressão sobre espécies nativas.
Consciente das qualidades e propriedades da madeira de reflorestamento tratada, a construção civil brasileira demanda cada vez mais deste material, que ao mesmo tempo é nobre e ecológico. Hoje é uma exigência crescente no mercado o uso do material oriundo de reflorestamento, como forma de diminuir a pressão sobre espécies nativas.
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Uso Racional dos Materiais de Construção
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Selo Verde
Os rótulos ambientais são selos
que visam dar informações ao consumidor a respeito do produto. A rotulagem
ambiental caracteriza-se por um processo de seleção de matérias-primas
produzidas de acordo com especificações ambientais. O selo verde identifica os
produtos que causam menos impacto ao meio ambiente em relação aos seus
similares.
Alguns
selos verdes partem do próprio fabricante que procura demonstrar os aspectos
ambientais positivos do produto, visando à conquista dos consumidores. Estas
informações nem sempre são verdadeiras.
Outros
selos são concedidos por organismos certificadores que fiscalizam e comprovam
as informações. É a denominação mais comum para a marca do Forset Stewardship
Council, o FSC. Esse selo pode ser reconhecido internacionalmente pelos
consumidores de madeira e produtores derivados, como móveis e estruturas para a
construção civil. Desta forma o comprador pode ter certeza que adquiriu um
produto que não agride as florestas tropicais.
O
Selo Verde surgiu a partir da crescente preocupação ambiental dos consumidores,
principalmente do mercado europeu. Foi quando governos e organizações não
governamentais (ONGs) de vários países formularam um conjunto de normas para
regular o comércio de produtos provenientes das florestas tropicais através de
acordos internacionais. Ficou definido que as madeireiras que possuem o selo
verde deveriam comercializar apenas produtos retirados das florestas de forma
ambientalmente correta e enquadrados em um plano de manejo certificado por
organismos internacionalmente reconhecidos, como o FSC.
Infraestrutura Verde: “telhados, paredes, pavimentos e drenos” VERDES
A
crescente demanda por edificações que causem o mínimo impacto ambiental
possível tem feito com que o mercado da Construção Civil crie uma série de
soluções em infraestrutura verde. Nos grandes centros, já é possível encontrar, por
exemplo, terraços de prédios transformados em verdadeiros jardins urbanos.
As vantagens são muitas e vão
desde a economia no bolso dos proprietários até benefícios ao Meio Ambiente.
Atualmente, essas soluções
podem ser encontradas em forma de telhados, paredes, pavimentos e drenos verdes. Neste sentido, telhados e paredes ganham uma cobertura vegetal que
facilita o escoamento das águas pluviais e cria um isolamento térmico capaz de
reduzir até 3°C da temperatura, o que diminui
os gastos com sistemas de climatização ou ar-condicionado. Há também a
vantagem do reequilíbrio ambiental e aumento da biodiversidade nas áreas
urbanas.
Paredes e tetos com cobertura
viva também mantém constante a umidade relativa do ar no entorno da edificação,
formando um microclima. Além disso, aumentam o sequestro de carbono na
atmosfera, o que contribui para a redução dos gases estufa e causam um efeito
estético cada vez mais apreciado. As plantas e a terra funcionam como um filtro
natural da água, que pode ser armazenada ainda mais limpa, para depois ser
usada na irrigação do jardim, nas bacias sanitárias, no chuveiro e, em regiões
mais áridas, até para cozinhar e beber.
Significado de Construção Sustentável
Com o
crescimento da urbanização, a demanda por habitação e infraestrutura também
cresce. Contudo, as edificações são responsáveis por uma parcela importante de
emissão de CO2 e
consomem um volume muito grande de energia durante seu ciclo de vida, que
abrange as etapas de produção, construção, operação e demolição.
A construção sustentável é um
conceito que denomina um conjunto de práticas adotadas antes, durante e após os
trabalhos de construção com o intuito de obter uma edificação que não agrida o
meio ambiente, com melhor conforto térmico sem a necessidade (ou com
necessidade reduzida) de consumo de energia e que melhore a qualidade de vida
dos seus moradores/usuários, além de utilizar materiais e técnicas que garantam
uma maior eficiência energética.
A idéia da construção sustentável não é
assim tão nova, mas como quase tudo, demorou um pouco para chegar por aqui.
Países como EUA, Japão e os da Comunidade Européia já criaram inclusive
incentivos para os empresários ou pessoas comuns que optem por construções
ecologicamente corretas. E, mesmo aqueles que não dispõem de tanto capital para
investir em uma nova casa podem aproveitar incentivos para a realização de
pequenas reformas. Os principais incentivos ainda são para o campo da redução
do consumo de energia.
Há nove passos para a
construção sustentável:
* o planejamento da obra de forma sustentável;
* o aproveitamento dos recursos naturais disponíveis (ventilação e luminosidade
naturais, por exemplo, ao invés de ar condicionado e iluminação artificial
durante o dia);
* eficiência energética;
* gestão e economia de água;
* gestão de resíduos;
* qualidade do ar e ambiente interior;
* conforto térmico e acústico;
* uso racional dos materiais;
* uso de tecnologias e produtos que não agridam o meio ambiente.
Uma edificação sustentável começa antes
mesmo da construção com a escolha de materiais menos agressivos, duráveis e que
exijam o mínimo de impacto possível para sua obtenção. Aqui pode ser considerada
a utilização de materiais reciclados como matéria prima que podem ser
classificados em dois tipos: pós-industrial, quando o material reciclado é
proveniente de resíduos industriais e pós-consumo. Este é o caso de tijolos,
madeira e outros entulhos provenientes de demolições que podem ser aproveitados
na construção ou reciclados e transformados em outros materiais como o concreto
feito de cinzas de chaminés.
Junto com a escolha dos materiais
corretos é necessário que se verifique os fornecedores para garantir que tenham
procedência ambientalmente segura, principalmente quando se tratar de madeira.
Ainda na fase pré-construção, deve ser
analisado o ciclo de vida do empreendimento e dos materiais usados, o estudo do
impacto ambiental da construção, um planejamento da gestão dos resíduos que
serão gerados e melhor forma de utilização do material, além do que a planta
deve ser planejada de modo que aproveite o máximo possível dos recursos
naturais disponíveis (como ventilação e luminosidade natural) e promova a
redução do consumo de energia e água através do reuso e implantação de formas
alternativas de energia como a energia solar, a energia eólica e etc.
Durante a construção devem ser adotados
cuidados para evitar o desperdício de materiais e se reaproveitar o máximo
possível. O que além de gerar ganhos ambientais com minimização do uso de
matérias-primas ainda gera ganhos econômicos para o dono da obra que
economizará com materiais.
Quando finalizada a obra devem ser
observados os cuidados necessários à destinação dos resíduos da construção e em
todas as etapas devem ser utilizados materiais não tóxicos. Alguns dos materiais “condenados”
por qualquer padrão de construção sustentável são: amianto, chumbo e alumínio.
Logo, construção sustentável é:
• Aquela que, com especial respeito e compromisso com o Meio
Ambiente, implica no uso sustentável da energia. [Casado];
• Aquela que reduz os impactos ambientais causados pelos processos
construtivos, uso e demolição dos edificios e pelo ambiente urbanizado
[Lanting];
• Um sistema construtivo que promove alterações conscientes no
entorno, de forma a atender as necessidades de habitação do homem moderno,
preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de
vida para as gerações atuais e futuras [IDHEA].
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